Angular - o que é e para que serve?

Podemos dizer que o Angular é uma plataforma Framework. Mas não é qualquer Framework comum que vemos por aí. Ele é o Framework SPA, voltado para a criação de interfaces de aplicações, usada normalmente em Java Script, porém é uma plataforma baseada em TypeScript.

Esse framework é um dos mais populares da atualidade, bastante utilizado em aplicações Web de desenvolvimento front end, além de possuir um código aberto.

Dispomos de outro texto que aborda sobre algumas linguagens de programação que define Java Script e TypeScript, clique aqui caso queira conhecer mais sobre o assunto.

Entretanto, é importante salientar que existem duas plataformas: O Angular e o AngularJS. O AngularJS é a primeira versão do framework baseado em Java Script criado em 2009, definido pela versão 1.x. Já o Angular, ele é uma evolução do AngularJS, considerado a versão 2, sendo ele baseado em TypeScript, possuindo uma reescrita completa do JS, porém com algumas características e funções a mais.

Como citado, o framework AngularJS foi desenvolvido em 2009 por Misko Hevery e Adam Abrons, que tinham por objetivo tornar o desenvolvimento das aplicações Web mais fáceis. Sua ideia se revolucionou após uma experiência que teve em projetos desenvolvidos na Google, empresa no qual foi contratado para trabalhar na época. Porém, em 2016, reestruturaram e atualizaram o Angular, no qual é esse que abordaremos aqui.

Angular

O Angular, comumente utilizado também em HTML, teve algumas alterações que proporcionaram algumas melhorias para a vida de um desenvolvedor. Uma delas é que por ser um framework SPA (Single Page Application), o Angular basicamente tem por objetivo facilitar no desenvolvimento de aplicações Web dinâmica de uma página só. Além de não ter mais a necessidade de ficar recarregando a página toda vez que precisar fazer alguma mudança, desde uma navegação, até mesmo uma interação com a mesma. 

Seu objetivo principal pode até ser o SPA, porém, ele não deixa a desejar em outros pontos. Mais do que o SPA, o angular também realiza aplicações mobile e até mesmo aplicações desktop, oferecendo ferramentas que potencializam na criação de seus projetos. Por meio de um recurso chamado two way data binding o framework possibilita a criação de menus e projetos dinâmicos, além de uma sincronização automática entre modelos e visualizações.

O two way data binging é uma das principais características do framework, que pela tradução, significa “lance de dados bidirecional”. Ou seja, a ligação de dados bidirecionais combina a entrada de visualizações e a saída em um mesmo processo, tendo como objetivo a automatização da circulação de dados, não exigindo do desenvolvedor a necessidade de ficar criando handlers e atualizando as informações que chegam por meio das visualizações.

Uma de suas outras vantagens é de que, por ser um framework, o Angular disponibiliza diversos materiais e documentações para os usuários que queiram aperfeiçoar seus conhecimentos sobre esses tipos de aplicações, sejam Web e até Mobile.

Sem contar que trata-se um framework que provê um suporte para todas as fases de desenvolvimento, desde a escrita dos códigos até a criação dos fluxos de teste, passando por um suporte de criação de animações, por um provisionamento de estruturas de acessibilidade, passando até por um scaffolding de projetos através do Angular CLI (uma ferramenta criada pela Angular que auxilia na criação de componentes, classes, serviços e outros). Sem contar que mesmo a Angular sendo uma evolução do AngularJS, sua API continua praticamente a mesma.

Com o Diagrama de aplicação angular, a produtividade dos desenvolvedores tem aumentado freneticamente. Até porque nada melhor que desenvolver utilizando um código limpo, não é mesmo? Com o uso deste diagrama, os desenvolvedores conseguem dividir os códigos em partes, utilizando os componentes e módulos que são responsáveis por uma possível reutilização desses códigos e dos agrupamentos deles por meio de uma aplicação chamada NgModules, tornando-os então cada vez mais compreensíveis, simples e aplicáveis, além de possibilitar uma melhor organização para os desenvolvedores.

Com tanto diferencial assim, a gente até imagina que existem diversos profissionais se especializando nessa área, né? Pois bem, é exatamente o contrário do que imaginamos. Com tantas vantagens, o mercado de trabalho tem se tornado bastante promissor, pois as empresas têm adotado esse framework em seus projetos, até porque Java Script, TypeScript e HTML são uma das linguagens mais utilizadas entre os desenvolvedores, porém as empresas não têm encontrado profissionais especializados na área e que dominam o framework Angular.

Sendo assim, depois de “levantar a bola” desse framework tão popular e tão cheio de vantagens, acredito que para os desenvolvedores que se identificam com o perfil front end e gostam de aplicações dinâmicas, a ideia de analisar novamente os pontos e investirem numa especialização em Angular é completamente VÁLIDA!!

Inclusive, se você ainda não sabe se o seu perfil é front end ou back end, não deixe de ler o texto que aborda exatamente as duas funções e tire suas dúvidas. 

As oportunidades estão aí, só precisamos reconhecer e agarrá-las com força.