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Qual a diferença entre linguagens compiladas e interpretadas?

É bem comum ouvirmos sobre as “Linguagens compiladas” e “Linguagens interpretadas”, principalmente para aqueles que estão ingressando no mundo da programação. Mas afinal, o que são essas linguagens?


Acredito que para iniciarmos qualquer definição dessas linguagens, precisamos compreender o porquê delas serem tão importantes nesse processo.

Temos em mente, que o principal objetivo do programador ao criar um projeto seja desenvolver um código, utilizando alguma linguagem de programação, que possa dar vida, fazer funcionar um sistema, aplicativo ou website. Contudo, para que esse projeto seja executado pelo computador é necessário que ele tenha uma linguagem que o CPU consiga entender. Em outras palavras, é como se precisássemos de um “tradutor” para interpretar todas as informações na linguagem da máquina, ou seja, em código binário. Sim, a linguagem do computador acontece por meio do sistema binário.


O sistema binário é basicamente uma sequência de códigos. Um padrão que se utiliza da combinação dos algarismos 0 e 1, capaz de construir todas as formas de diálogos, representações, cores e informações, somente com o uso de dois números. Não são exclusivamente os computadores que utilizam o código binário, as televisões, celulares, tablets e até mesmo forno elétrico e micro-ondas usufruem deste código, qualquer coisa que possua controle digital, faz o uso do código binário.


Sendo assim, precisamos de algumas estratégias para conseguir traduzir esses códigos, e as ferramentas que temos são os compiladores e os interpretadores que recebem esse código fonte pelos programadores e os convertem para o binário, que é o código da máquina.

Ok, mas e as linguagens “compiladas” e as “interpretadas”, onde elas entram nesse processo todo?


Uma informação importante é de que essas linguagens são as próprias linguagens de programação. Porém a linguagem em si não precisa ser necessariamente compilada ou interpretada, mas sim TER interpretações compiladas ou interpretadas.

Linguagens compiladas


Parágrafo NovoAs linguagens compiladas são linguagens que passam por um programa chamado “compilador” que converte diretamente esse código fonte em binário. Sendo assim, por serem convertidos de uma forma mais direta, eles tendem a ser mais rápidos e eficientes em sua execução do que as linguagens interpretadas, possibilitando também um maior controle do programador, principalmente nos aspectos do hardware e no uso do CPU. Além de ser um processo extremamente prático, pois a compilação é feita de forma completa, ou seja, não é necessário ficar repetindo o processo desnecessariamente. Em contrapartida, uma de suas desvantagens é a dependência do “compilador” caso seja necessário realizar qualquer outra conversão.


As linguagens que podem ter interpretações compiladas são: C, C++, C#, Java, Objective-C, Basic, entre outras. As compiladas puras são: C, C++, Erlang, Haskell, Rust e Go.


Linguagens Interpretadas

As linguagens interpretadas passam por um processo similar. Sua maior diferença é de que o programa utilizado para traduzir se chama “interpretador”, que ao invés de fazer a total conversão de uma vez só, ele fará a conversão analisando os códigos linha por linha, em um processo minucioso e lento, ao contrário do que acontece com o compilador. Porém, atualmente temos o desenvolvimento da compilação JIT, Just in time, que veio para aperfeiçoar a produção, mesclando esses dois conceitos.


Uma de suas vantagens é de que, no “interpretador”, como o processo acaba sendo minucioso e detalhado, é possível visualizar com mais facilidade os erros e problemas que possivelmente seriam encontrados, evitando qualquer tipo de “bug”.


As linguagens interpretadas mais comuns são: JavaScript, Python, PHP, Ruby.


Além dessas duas linguagens de interpretação, atualmente, também temos o JIT (Just in time), que veio com uma proposta do aprimoramento dessas duas funções:


JIT (Just in time)

O JIT veio para fazer a junção desses dois conceitos com o objetivo de aperfeiçoar alguns pontos, já que são dois interpretadores que possuem a mesma função, mas que executam de formas diferentes.


As linguagens de programação que implementaram a técnica do JIT já sentiram grandes diferenças no desempenho de seus códigos.

No JIT será realizada a interpretação, ou seja, linha por linha. Entretanto, a compilação só será realizada nos códigos que serão executados. Isto é, aumentando a performance, o processo de compilação só será utilizado na hora certa em códigos isolados, evitando que o processo demore e ao mesmo tempo que apareça qualquer tipo de falha ou problema, possibilitando a oportunidade de corrigi-los. O JIT é o verdadeiro significado de “melhor dos dois mundos”.

 

Posto isso, analisando toda parte técnica e conceitual de todo esse processo, percebemos que querendo ou não a maioria das ferramentas e funções que encontramos dentro do universo da programação acaba tendo uma ligação entre si. Portanto, quanto mais informações tivermos de tudo o que acontece dentro desse sistema, melhores profissionais seremos.


 Até porque pensando em tudo que foi dito, a ideia de se comunicar com uma máquina utilizando interpretadores é SURREAL E FANTÁSTICA!

 

 

 


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