Os testes são etapas de grande importância dentro de qualquer processo de produção, são utilizados para avaliar a qualidade do produto antes de realizar a entrega final para o cliente. Seja na criação de algum medicamento, máquinas, produtos de limpeza e até mesmo no processo de desenvolvimento de Software.
Muitas vezes, pela necessidade de entregar algum projeto a tempo, os detalhes acabam passando despercebidos resultando muitas vezes em pequenos ‘erros’, e as consequências de um produto ‘não testado’ podem ser gravíssimas, visto que corre-se o risco de entregar um programa para o cliente de baixa qualidade, com instabilidades e bugs.
Dito isso, observando as constantes atualizações que vem acontecendo nos sistemas, esse post blog tem por objetivo apresentar de forma breve e sucinta 06 principais tipos de testes de Software que podem contribuir com novas técnicas ao finalizar um projeto, garantindo programas de melhor qualidade, além de evitar qualquer instabilidade e erro nos sistemas.
Conhecido também como teste estrutural ou caixa de vidro, esse teste possui esse nome, pois o testador tem acesso às informações internas de toda aplicação, mais especificamente, acesso e contato direto com o código-fonte, sendo dividido em dois níveis: teste de unidade e teste estático. Seu objetivo é garantir que os componentes do software estejam sucintos o suficiente, validar a lógica comportamental do produto e garantir a qualidade do sistema.
A única desvantagem desse teste é que ele não analisa se as especificações estão certas, ele apenas centraliza tudo no código fonte de forma concisa.
Ao contrário do anterior, esse teste não possui acesso ao código fonte do sistema e nem sua estrutura, o teste da caixa preta tem mais relação com os requisitos funcionais do programa, por isso também é conhecido como teste funcional.
Normalmente utiliza-se esse teste no quesito relacionado ao acesso do cliente no programa, em como ele será manuseado, tendo o objetivo de validar as entradas e saídas do sistema.
Como por exemplo, o acesso de um vendedor no programa Software Depósito. Esse teste irá verificar se o usuário consegue acessar facilmente o sistema colocando o “login” e a “senha”. Se sim, é feito uma verificação nas outras funcionalidades do programa, saída e por fim o sistema é aprovado. Caso o usuário consiga acessar somente com o “login” sem utilizar a senha, significa que existe uma falha no sistema, sendo necessário realizar alterações até que fique de acordo com o que o cliente solicitou.
Esse teste pode ser usado em casos como:
Esse teste é aplicado para garantir que não surjam mais defeitos em componentes que já foram analisados no sistema. É muito comum o programador tentar alterar alguma coisa simples no programa e acabar comprometendo toda lógica já escrita.
Dessa forma, se ao juntar os componentes corrigidos no restante do sistema e surgirem novos defeitos, considera-se então que o sistema regrediu. Por isso é tão necessário realizar esse teste antes que aconteça qualquer imprevisto do tipo, evitando a recorrência de erros.
Se tem uma coisa que tem ganhado destaque nos últimos tempos são os famosos hackers, invasores de sistemas, e nada melhor que manter a segurança dos nossos programas.
Os testes de segurança podem ser vistos até mesmo como um dos mais importantes da lista, principalmente no que diz respeito a softwares corporativos, até porque é imprescindível manter a proteção de dados de empresas que armazenam esses tipos de informações.
Sendo assim, esse teste é realizado por especialistas da área que irão avaliar se existe qualquer brecha de segurança nos sistemas, utilizando alguns procedimentos como a análise de vulnerabilidade, coletas de informações e violação de senhas. O produto final só será entregue ao cliente se os requisitos de segurança estiverem preenchidos, garantindo que a empresa ficará livre de qualquer invasão cibernética.
Esse é um dos principais testes no que diz respeito ‘ao todo’ do programa, pois é a partir dele que será avaliada a integração dos sistemas do banco de dados e do site, garantindo uma boa conversação entre si sem apresentar nenhum problema.
Antes da realização desse teste é feito o teste de unidade, onde os módulos são testados individualmente, para que na sequência possa ser feito esse de integração que englobaria todos os módulos, analisando o funcionamento do sistema como um todo, antecedendo ao teste de sistema, que é testado no ambiente de produção.
Sendo assim, esse teste de integração aumenta a segurança do programa de forma íntegra, além da plena confiabilidade do cliente.
Por fim, temos o teste de usabilidade que é basicamente uma das técnicas do teste de caixa preta, pois consiste em verificar a facilidade de manusear e acessar um software ou site.
Para isso, esse teste é realizado com usuários reais, onde o testador terá que observá-los para descobrir problemas e pontos de melhorias.
Por meio desse teste é medido o desempenho do sistema, sua precisão, se o usuário irá se lembrar com facilidade de como manuseá-lo novamente e a resposta final, de como o usuário se sentirá ao finalizar o acesso.
Existem muitos outros testes que, assim como esses, contribuem para um bom desenvolvimento do Software.
Dessa forma, à medida que são feitos os testes, dados são gerados, sejam eles positivos ou negativos, e é por meio desses dados que muitas decisões são tomadas.
Sempre preservando a mais alta qualidade de qualquer programa, promovendo a confiança e satisfação do cliente!
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